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"UM SER EM CONSTRUÇÃO"

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Sao Paulo, Brazil
Sou aquela que voa nas asas da borboleta Mas que também arde nas lavas de um vulcão Sou a suave brisa que acaricia seu rosto Mas também sou o vendaval que te arrasta Sou água que flui em rio caudaloso Sou fogo que arde de paixão Sou terra em que piso com passo forte Sou ar que em delírios se desprende do chão Sou fênix e das cinzas renasço Reconstruo a mim mesma, passo a passo Sou uma e em várias me reparto Em meus labirintos me perco para me reencontrar Junto meus pedaços e me reivento Me refaço de minha própria essência com gratidão e sem lamento e busco a cada dia ser mais inteira.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

                O "HOSPEDE"
(QUE FICARA EM NOSSAS VIDAS)

Ele apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente. Assim o fizemos. Ele chegou trazendo (imagine só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos primeiros momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa. Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo restaurante na serra, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas, Pois o cara nem ligou: chegava a bocejar de sono. Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete. Revelou-se um verdadeira desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua comitiva cuidava para que o seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quanto acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado. Enfim, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo nas suas necessidades todas e do jeito que ele queria.

MEU ENZO(já c/os óculos da vóvó)

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