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"UM SER EM CONSTRUÇÃO"

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Sao Paulo, Brazil
Sou aquela que voa nas asas da borboleta Mas que também arde nas lavas de um vulcão Sou a suave brisa que acaricia seu rosto Mas também sou o vendaval que te arrasta Sou água que flui em rio caudaloso Sou fogo que arde de paixão Sou terra em que piso com passo forte Sou ar que em delírios se desprende do chão Sou fênix e das cinzas renasço Reconstruo a mim mesma, passo a passo Sou uma e em várias me reparto Em meus labirintos me perco para me reencontrar Junto meus pedaços e me reivento Me refaço de minha própria essência com gratidão e sem lamento e busco a cada dia ser mais inteira.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A LUVA LULU

LUVA LULU


Luva Lulu estava muito triste, pois não encontrava ninguém que a preenchesse. Ela era tão murchinha Tão murchinha! Resolveu então, pegar as malas e partir à procura de seu dono.

Ia Lulu muito ansiosa pelo caminho, quando avistou ao longe uma casa de fazenda. Pensou consigo:

Vou até lá para ver se encontro alguém que se pareça comigo.



Já a caminho, veja só quem Lulu encontrou:

__ Que bom encontrar você, galinha, disse Lulu toda sorridente.

__ Que você quer de mim? Nunca a vi antes, nem a conheço!

__ Quantos dedos você tem galinha?

__ Bom, deixe-me ver: um, dois, três... e mais um atrás.

__ Só quatro dedos! Hum, mesmo assim, não me custa tentar. Será que você poderia colocá-los em mim?

Apesar do esforço das duas, nada conseguiram. Assim, Lulu partiu tão triste e pensando consigo : Acho que nunca encontrarei meu dono.



Sempre olhando para a casa da fazenda, a luva Lulu prossegue sua viagem,quando de repente é atropelada por um porquinho que fugia.

__ Espere, seu porquinho, quero falar com você. É muito importante. Será que eu poderia dar uma olhada no seu pé?

E o porquinho, meio encabulado, levantou o pé como a Luva pediu.

Lulu ficou tão decepcionada! O pé era grande e tinha duas unhas horríveis e sujas. Mas como Lulu não queria desistir, pediu que seu porco tentasse colocar o pé nela.

Sabem o que aconteceu? Lulu ficou toda suja de lama. O pé do porco não lhe serviu e ela partiu sem esperança.



Chegando bem perto da casa, adivinhe quem veio receber Lulu? Foi o guarda da fazenda, um cachorro grande e que metia muito medo.

__ Quem é você? Eu não posso deixar nenhum estranho entrar aqui. Vá embora, disse o cachorro.

Lulu quase nem podia falar de tanto medo: Quan... quantos a de... dedos você tem?

__ Dedos? Você está brincando comigo? Respondeu o cachorro.

__ Preciso de alguém com cinco dedos para preencher-me. Eu sou vazia e muito infeliz.

E o cachorro, que não era tão mau, ficou com tanta peninha de Lulu que tentou colocar os pés nela. Mas a

tentativa foi em vão __ o cachorro só tinha quatro dedos.



A última esperança de Lulu era que alguém da casa pudesse recebê-la. Corajosamente bateu à porta e bem quietinha ficou, esperando alguém aparecer.

Foi então, que Pedrinho abriu a porta e viu Lulu.

__ Oba! Ganhei uma luva! Serve exatamente em mim. Com esse frio era a única coisa que eu precisava.

Pedrinho lavou Lulu e não mais a tirou das mãos.

E ela toda feliz, pensou: “Até que enfim encontrei aquele que me preenchesse!”.

Somos como a Luva Lulu que precisava de alguém para preenchê-la.

Muitas vezes nos sentimos tristes, porque somos vazios por dentro. Procuramos fazer muitas coisas para

alegrar-nos, mas elas não nos preenchem. Continuamos murchinhos.

Assim como os pés da galinha, do porco e do cachorro não cabiam na Luva Lulu, também as muitas coisas que tentamos fazer não cabem dentro de nós.

Só há uma pessoa que pode preencher e alegrar você. Na verdade, você foi feito parecido com Ele, para que

Ele viesse morar em você. Essa pessoa é Deus.

A luvinha procurou alguém que a preenchesse, e achou. Se você buscar a Deus também O encontrará.

Se você O chamar Ele entrará no seu coração. Vamos chamá-Lo agora?

__ ó Senhor Jesus! Quero que você entre em mim.

Assim você nunca mais será vazio.